segunda-feira, 7 de setembro de 2015

MEU ALENTO
Abro a porta e você entra
Saio de casa em busca de ajuda
Um abraço amigo,
Um papo descontraído.
Não encontro ninguém
Longas ruas desertas
Volto pra casa, na certa
Ti encaro te coloco porta afora
Eu e a minha viola
Solitárias melodias
E nessa harmonia
você desconfia
Você cai fora.
Sem convite você às vezes volta
Sem ao menos bater à porta
Pode vir quando bem entender
Já me acostumei com você
Aprendi a viver
Procurando lá dentro do meu ser
Aquela que me faz sorrir
Que nunca me deixa sofrer
Ao contrário de você,
Companheira de verdade.
Quer saber quem é ?
E uma jubilosa mulher:
Felicidade!

Del Guimarães

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