sábado, 20 de abril de 2013

O ENCONTRO ENTRE OS ESPANHÓIS E OS INDIOS DA AMÉRICA CENTRAL.






         Em toda história da humanidade, nunca houve um encontro entre culturas de proporções tão adversas, quanto o encontro de europeus e ameríndios, no período pre-colombiano.
       O Império Asteca era um dos maiores impérios já visto no continente americano, mantido com altos impostos arrecadados entre os vários povos vizinhos, sob o domínio do Império Asteca. Em 1519 Hernan Cortez e seus soldados chegaram pela primeira vez onde hoje é o México, o grupo de soldados espanhóis era pequeno em relação a população asteca. Apesar de estarem em número inferior ao dos astecas, os espanhóis saíram vitoriosos, isso se deve a vários fatores: Armas superiores-os espanhóis possuiam armas de fogo, ao contrário dos astecas, armas de grande poder destrutivo e de intimidação, mais apenas as armas não eram suficientes, tinha também as suas falhas, como inguiço, a dificuldade de recarga, etc... Sendo que as flexas dos astecas tinha mais poder, precisão, portanto, as armas não eram suficientes para vencer tal batalha.
       Os astecas construíram , mantiveram seu império usando a extrema violência, atacando e dominando diversos povos vizinhos, com cobrança de impostos, escravizando-os, e até serem sacrificados nos rituais do altar do templo. Isso, fez com que os astecas tivessem muitos inimigos dentro do seu próprio território, fato que dispertou a atenção de Cortéz, que tirou proveito dessa situação a seu favor. Planejar estratégia de combate sem ajuda desses aliados, Cortéz jamais ou muito dificilmente teria vencido essa batalha.
      Outras armas poderosas contra os astecas, foram as doenças, transmitida através do contato com os europeus, como gripe, sarampo e varíola, já que os ameríndios eram totalmente vuneráveis a esses males, pois não possuiam ati-corpos no organismo para protegê-los, uma epécie de arma biológica aplicada involuntariamente pelos espanhóis.
          A ARMA MAIS PODEROSA: Numa guerra, a informação pode ser a arama mais poderosa, conhecer bem o inimigo é uma valiosissíma estratégia. Os espanhóis obtinham essa vantagem e exploraram muito bem. A principal informação que Cortéz obteve, através de intérpretes,que ele estava sendo confundido com um deus asteca, Quetzacoatl, para os astecas a chegada de Cortéz  significava o cumprimento de uma profecia asteca, segundo a qual, o deus retornaria e assumiria o trono em Tenochtitlán. Por isso, quando chegou na cidade dos atecas em 1519, Cortéz e seus aliados receberam as boas-vindas de Montezuma II,  imperador asteca.
          O próprio Imperador acreditava que  Cortéz  era mesmo uma divindade, tempos depois o imperador percebeu o engano, mais já era tarde demais.
           A derrota dos astecas para os espanhóis, não se explica apenas por um único fato, é um resultado de uma série de fatores. Os dois mais importantes foram: o apoio dos aliados na população indígena, e a informação precisa sobre seus inimigos. Cortéz sabia muito sobre os astecas, enquanto Montezuma não sabia nada sobre os espanhóis.
       
         



          

ENCONTRO DOS PORTUGUESES COM OS ÍNDIOS NO BRASIL:

       Este texto foi produzido na atualidade, do ponto de vista de um indígena, como se ele estivesse participado do acontecimento em 1550, lá em Porto Seguro-Ba.

       " Eu estava na areia da praia [...] quando chegaram cabaças gigantes, cortadas ao meio, flutuando no mar, arrastadas por enormes asas.[...]
       Das cabaças gigantes saíram outras menores, sem asas, que vieram ter à praia. Dentro delas havia homens peludos que fediam muito.[...]
        Ajudamos os homens peludos, catando lenha, frutas, papagaios e enchendo barricas de água. Deviam ser inimigos da água, pois nunca entravam nela.[...]
         Tinham várias camadas de pele, que iam tirando à medida que o Sol esquentava, e colocando de novo quando aLua aparecia.
         Os pés eram de couro duro. Alguns traziam o peito e as costas cobertos por uma carapaça. Outros a traziam  cobrindo a cabeça e as orelhas. À medida que iam tirando as peles ou as carapaças, mais fediam.[...]

Cabaças gigantes..................navios
Várias camadas de pele........roupas
Pés de couro duro................botas
Carapaça..............................armaduras

Este texto foi tirado do livro: É BOM APRENDER. EJA  Educação de Jovens e Adultos
                                                                                                                                                            

quarta-feira, 10 de abril de 2013

HERANÇA HISTÓRICA

quinta-feira, 4 de abril de 2013

 

 

Mestre sala dos mares 

 


Há muito tempo nas águas
Da guanabara
O dragão no mar reapareceu
Na figura de um bravo
Feiticeiro
A quem a história
Não esqueceu
Conhecido como
Navegante negro
Tinha a dignidade de um
Mestre-sala
E ao acenar pelo mar
Na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por
Batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam
Das costas
Dos santos entre cantos
E chibatas
Inundando o coração,
Do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro
Gritava então
Glória aos piratas, às
Mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça,
Às baleias
Glórias a todas as lutas
Inglórias
Que através da
Nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais.


João Bosco e Aldir Blanc

                Um justa homenagem a um  grande heroi: João Cândido, apelidade pelos jornalistas de " Almirante Negro", liderou a rebelião contra um dos símbolos da tirania, o castigo físico. De origem nordestina e analfabeto, foi responsável pelo fim da chibata na Marinha Brasileira.
           No governo do presidente Hermes da Fonseca, aconteceu a Revolta da Chibata (1910), os marinheiros revoltados com o castigo imposto a um marinheiro ( 250 chicotadas diante da tripulação e ao som de tambores), seus companheiros liderados por João Cândido, amotinaram-se e tomaram vários navios de guerra, ameaçando bombardear a cidade do Rio de Janeiro. Exigiam o fim dos maus-tratos impostos pelos oficiais aos marujos, melhoria na alimentação e anistia aos rebeldes.
               Suas exigências foram atendidas; porém, duas semanas depois, um outro levante dos fuzileiros navais levou o governo a prender os envolvidos nas duas rebeliões. Muitos foram mortos nas prisões, outros em alto-mar e alguns deportados para o Acre.
               Em 1912, João Cândido o "Almirante Negro", foi absolvido em julgamento. Bastante afetado pelas torturas sofridas durante sua prisão, ele continuou sendo um mito e um nome perigoso para as autoridades governamentais, vindo a falecer em 1969.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

JORNAL DA HISTÓRIA

Abdica D. Pedro I.
Inicia-se a Regência


Rio de Janeiro, 04 de maio de 1831

              A abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril último, pôs fim ao perigo de o Brasil voltar a ser colônia de Portugal. Como seu filho e herdeiro ao trono imperial contava com apenas 5 anos e 4 meses de idade, a Assembléia Geral, formada pelo Senado do Império e pela Câmara dos Deputados, deveria escolher um corpo de três regentes. No momento da abdicação, porém, os parlamentares achavam-se em período de férias e, para que o país não ficasse sem dirigentes, no próprio 7 de abril, alguns senadores e deputados, presentes no Rio de Janeiro, reuniram-se extraordinariamente e escolheram uma Regência Trina Provisória.
              Os escolhidos para ocupar o governo foram o marquês de Caravelas( Carneiro de Campos), o senador Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
               Já nos primeiros dias de seu governo, a Regência Trina reintegrou os ministros demitidos por D. Pedro I, em 5 de abril, e anistiou os envolvidos em processos políticos. E, confirmando o avanço do liberalismo contra o centralismo, na reunião de ontem da Assembléia Geral, foi votada uma lei limitadora do poder regencial, na qual os regentes não poderão dispor do Poder Moderador nem dissolver a Câmara.



REBELIÕES
 

Bahia parte para a rebelião

Rio de Janeiro , janeiro de 1838

                Um atuante agitador político, o cirurgião  Francisco Sabino Álvares da Rocha  Vierira, comanda desde o final do ano passado, na Bahia , um movimento revolucionário que leva o seu nome _ Sabinada. O movimento proclamou a República Baiense, que, segundo os rebeldes, deve durar até que termine a menoridade de D. Pedro II.
                 Além dos Cabanos, no Pará, e dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, agora também a Bahia rompe com o governo do Rio de Janeiro. Comenta-se na Corte que o clima de turbulência nacional deve crescer ainda mais. Fala-se de uma rebelião inevitável np Maranhão, e chega-se a fazer apostas sobre lutas separatistas em outras províncias.
                  A elite política  do país está dividida: alguns vêem  na descentralização a principal responsável pela desordem geral; outros afirmam que a concentração de privilégios nas mãos das elites acabou por gerar todos os males. Receia-se que a unidade territorial brasileira não seja mantida sem o braço forte do governo imperial.

LEGISLAÇÃO
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Eusébio de Queirós acaba com o comércio humano.


Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1850.


        Foi aprovado ontem, na Câmara dos Deputados, após longas discussões, a lei que põe fim ao tráfico de escravos africanos para o Brasil. Iniciativa do deputado Eusébio de Queirós, a lei já vinha sendo exigida há muito tempo, especialmente pelos diplomatas britânicos, que vêem no comércio humano uma crueldade. Representantes dos setores agrários, porém, não se mostram satisfeitos com a decisão legislativa, acreditando que, com o fim do abastecimento  regular de cativos, o ritmo de desenvolvimento que a cafeicultira vem alcançando seja interrompida.



CONFLITO
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Brasil declara guerra ao Paraguai


Rio de Janeiro, novembro de 1864

       A apreensão do navio brasileiro Marquês de Olinda e a prisão de seus tripulantes e passageiros pelo governo paraguaio levou o Imperador D. Pedro II a declarar guerra àquele país.
     As pretensões paraguaias de se tornar uma potência na América do Sul são antigas, e seu atual presidente, Francisco Solano Lopes, quer levá-las às últimas consequências.
       Espera-se para os próximos dias o início dos combates, e a diplomacia brasileira já está em contato com autoridades argentinas e uruguaias para formarem um bloco contra o Paraguai.



Família imperial deixa o país
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Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1889.

          A família imperial deixou o país na madrugada de ontem, 17 de novembro. Ao embarcar, D. Pedro II, aos 63 anos e bastante doente, mostrava-se muito contrariado pela forma como deixava o Brasil. O velho monarca  protestou: " Não sou negro fugido".
         Já sua filha, a princesa Isabel, ao embarcar declarou emocionada: " É com o coração partido de dor que me afasto de meus amigos, de todos os brasileiros e do país que tanto amei e amo, para cuja felicidade esforcei-me para contribuir e pela qual continuarei a fazer meus mais ardentes votos."
           Comenta-se que o ex-imperador acredita num retorno breve pois, ainda em Petrópoles, comentou: "Isso passará; no começo do meu reinado também tive dificuldades".


Jornal da História (Antiguidade)












           
         
Construção da pirâmide de Quéops avança rapidamente.


Gizé, 2900 a.C.

          Milhares de operários são diariamente incorporados às obras de construção da pirâmide de Quéops. Em sua maioria são escravos capturados nas guerras, cuja principal função é trabalhar nas obras públicas-construção de diques, canais de irrigação, silos, palácios e templos.
        A pirâmide destina-se a abrigar o faraó e sua família após a morte. Trata-se portanto de um templo funerário. As pedras empregadas na construção da pirâmide encontram-se a cerca de 2 mil quilômetro do local  e têm sido roladas em toras de madeiras até chegar a Gizé.
          Quando o faraó Quéops morrer, terá uma morada condizente com sua condição, mas, antes de seu corpo ser depositado no templo, os sacerdotes o mumificarão.


Aguardem novas matérias..........

terça-feira, 2 de abril de 2013

SABARÁ-MG











IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO : teve suas obras iniciadas em 1768 e revela a fé e força do negro africano. Os escravos iniciaram a construição da igreja, mas a decadência das minas de ouro (ou a Abolição da Escravatura ) não permitiu com fosse concluída. Sua arquitetura apresenta detalhes das três etapas distintas de sua construção.
Possui, em uma das sacristias, o Museu de Arte Sacra com peças dos séculos XVII e XVIII. Vê-se na fotografia a Capela original e a sua volta a construção ( ruinas ) em pedra.