terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ATUALIDADES HISTÓRICAS

 


A história está em constante movimento. Diariamente são fatos novos no Brasil e no mundo, conflitos entre as nações e seus povos, atentados terroristas, catástrofes que marcam a história para sempre entre tantos outros eventos.

Desta forma, é fundamental mantermos nossa memória viva, é preciso relembrar e refletir sobre o sentido e os efeitos dos atos e acontecimentos



Túmulo com mais de 3.000 anos é descoberto próximo à capital do Egito

Arqueólogos egípcios anunciaram em 30/05/2010 terem encontrado na área da necrópole de Saqqara cidade próxima ao Cairo um grande túmulo com mais de 3.000 anos e que pertenceu a uma alta autoridade da era faraônica.

O túmulo pertence a Betah Mes, que foi chefe militar, escriba real, chefe do tesouro e administrador dos celeiros reais, pertencente à 19ª dinastia, que reinou no Egito entre 1.320 e 1.200 antes de Cristo, especialmente com o lendário Ramsés II.

O túmulo possui 70 metros de extensão e estava escondido sob as areias do deserto desde 1885, quando saqueadores furtaram alguns de seus murais.

Os arqueólogos descobriram baixos-relevos que representam oferendas às divindades e o falecido e sua família orando ao deus Amon.

A busca continua na câmara principal do túmulo, onde os arqueólogos esperam esperar a achar a múmia de Mes e talvez de sua mulher.

Cientistas encontram mais antigo ancestral humano na Etiópia



O crânio e a mandíbula do Ardipithecus ramidus; animal foi descrito como o mais antigo ancestral do homem (Foto: Reprodução/Science)

A humanidade está 1 milhão de anos mais velha. Cientistas descobriram um ancestral dos homens atuais de 4,4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus (ou apenas “Ardi”, como é carinhosamente chamado) foi descrito minuciosamente por uma equipe internacional de cientistas, que divulgaram a descoberta em uma edição especial da revista “Science” desta semana.



O espécime analisado, uma fêmea, vivia onde hoje é a Etiópia 1 milhão de anos antes do nascimento de Lucy (estudado por muito tempo como o mais antigo esqueleto de ancestral humano).



“Este velho esqueleto inverte o senso comum da evolução humana”, disse o antropólogo C. Owen Lovejoy, da Universidade Estadual de Kent. Em vez de sugerir que os seres humanos evoluíram de uma criatura similar ao chimpanzé, a nova descoberta fornece evidências de que os chimpanzés e os humanos evoluíram de um ancestral comum, há muito tempo. Cada espécie, porém, tomou caminhos distintos na linha evolutiva.



"Este não é o ancestral comum, mas é o mais próximo que chegamos", disse Tim White, diretor do Centro de Evolução Humana da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Os humanos atuais e os macacos modernos provavelmente tiveram um ancestral comum entre 6 milhões e 7 milhões de anos atrás.



Ardi, porém, tem muitas características que não aparecem nos macacos africanos atuais, o que leva à conclusão de que os macacos evoluíram muito desde que nós dividimos o último ancestral comum.



O estudo de Ardi, em curso desde que os primeiros ossos foram descobertos, em 1994, indica que a espécie vivia nas florestas e que poderia subir em árvores. O desenvolvimento de seus braços e pernas, porém, indica que eles não passavam muito tempo nas árvores: eles podiam andar eretos, sobre duas pernas, quando estavam no chão.



"Esta é uma das descobertas mais importantes para o estudo da evolução humana", disse David Pilbeam, curador de paleoantropologia do Museu de Arqueologia e Etnologia de Harvard. "É relativamente completo, na medida em que ficaram preservadas a cabeça, as mãos, os pés e algumas outras partes importantes. Ele representa um gênero possivelmente ancestral dos Australopithecus – que eram ancestrais do nosso gênero Homo", disse Pilbeam, que não fez parte das equipas de investigação.



Os cientistas montaram o esqueleto do Ardipithecus ramidus (que significa “raiz dos macacos terrestres) com 125 peças do esqueleto encontradas.



Lucy, também encontrada na África, prosperou um milhão de anos após Ardi e foi um dos Australopithecus mais semelhantes aos humanos.

"No Ardipithecus temos uma forma não especializada que não evoluiu muito em direção aos Australopithecus. Então, quando você olha da cabeça aos pés, você vê uma criatura que não é nem chimpanzé, nem é humano. É Ardipithecus", disse White.



O pesquisador lembrou que Charles Darwin, cujas pesquisas no século 19 abriram o caminho para a ciência da evolução, foi cauteloso sobre o último ancestral comum entre humanos e macacos. "Darwin disse que temos de ter muito cuidado. A única maneira de sabermos como este último ancestral comum se parecia é encontrando-o”, afirmou White. “Em 4,4 milhões de anos, encontramos algo muito próximo a ele."



Com Associated Press e Reuters





Ressurgem dúvidas sobre morte de Hitler



Algumas dúvidas ressurgem sobre morte de Hitler. Informação sobre o crânio encontrado fortalece a ideia de o ditador ter escapado do cerco a Berlim

Um fragmento de crânio que, segundo se acreditava, pertencia a Adolf Hitler, é, na verdade, o crânio de uma mulher não identificada, com idade entre 20 e 40 anos. A informação, revelada por um estudo promovido pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, reavivou as dúvidas sobre a morte do líder nazista.

Parte do crânio, que apresenta uma marca de tiro, foi usada para sustentar a teoria de que Hitler tomou cianureto e disparou contra a própria cabeça em seu bunker de Berlim quando as tropas soviéticas se aproximavam, em abril de 1945.

Questionamentos sobre como o ditador teria morrido, incluindo especulações de que Hitler teria conseguido escapar, persistiram durante décadas. Os debates conferiram importância ao fragmento, que foi exibido pela primeira vez no Arquivo Federal de Moscou em 2000 como um troféu de guerra único, que enchia os russos de orgulho.

Além do crânio, as tropas soviéticas informaram que haviam exumado a mandíbula de Hitler e que a identidade dos restos mortais havia sido confirmada com um exame de sua arcada dentária.

O arqueólogo e especialista em ossadas Nick Bellantoni contou ter suspeitado imediatamente que o crânio pertencia a uma mulher devido à estrutura óssea. Sua colega Linda Strausbaugh, diretora do Centro de Genética Aplicada da universidade, aceitou fazer uma análise de DNA caso conseguisse extrair uma boa amostra. Foi assim que Bellantoni viajou a Moscou, onde obteve permissão para retirar uma amostra de DNA.

Em maio, sua equipe começou a trabalhar no laboratório da Universidade de Connecticut em Storrs. Inicialmente, acharam que o mau estado de conservação do crânio fosse prejudicar a pesquisa. "O que nos mostraram foi a parte que estava carbonizada. O fogo é um dos grandes inimigos para conseguir evidência de DNA", explicou Linda.

O crânio havia sido armazenado em temperatura ambiente, o que também danificou o DNA. O interior do fragmento, no entanto, não estava queimado, e a quantidade de material obtida estava dentro da gama que devem ter as amostras de DNA, comentou.

O resultado foi surpreendente. "O DNA confirmou que era uma mulher", completou.

A revelação foi feita em um novo documentário divulgado pelo canal History Channel, intitulado "A fuga de Hitler", que relança a ideia de que o ditador alemão poderia ter conseguido escapar do cerco a Berlim.

Linda Strausbaugh esclarece que suas análises não provam nada sobre o destino de Hitler e que apenas revelam que o crânio atribuído a ele pertence a outra pessoa.

Segundo o historiador especialista em Holocausto Christopher Browning, professor da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, os resultados dos exames não mudam o consenso de que Hitler morreu no bunker.

Browning ressaltou também que os historiadores não se baseiam apenas no relato das tropas soviéticas. Também há investigações feitas na época, incluindo uma levada a cabo por oficiais da inteligência britânica, que coletaram evidências de testemunhas sobre os cadáveres de Hitler e de sua amante, Eva Braun.

"Nada disso depende da suposta validade de um corpo ou crânio em poder dos russos", disse Browning. "Quando o History Channel diz que isto coloca em dúvida tudo o que sabemos desde 1945, está dando uma informação falsa".

Segundo os soviéticos, os restos mortais atribuídos a Hitler e Braun, além de Joseph Goebbels e de sua mulher e filhos, foram movidos de lugar várias vezes, destacou Brown. "O problema com muitas destas amostras é que elas não foram guardadas de forma correta", indicou Linda.

Se fossem obtidas mais amostras de DNA de membros da família que morreu no bunker, as relíquias poderiam contar sua história. Por agora, no entanto, a identidade do crânio nos arquivos de Moscou é um enigma, lamentou Linda.

Fonte: AFP e R7

08.10.09

Crédito imagem: AFP

RELIGIÃO-AFRO

O PRECONCEITO É TAMBÉM UMA SUPERSTIÇÃO






           Para os leigos,Umbanda e Candomblé significam a mesma coisa.verdadeiramente, são duas religiões distintas, ligada apenas pelas roupas, pelos atabaques e pelo uso do transe mediúnico.

          O Candomblé é uma religião africana que existe desde os tempos mais remotos daquele continente e foi trazida para o Brasil através do fluxo da escravatura. Escravos de diversas tribos e nações Africanas continuaram a cultuar no Brasil os Orixás negros, suas divindades, e estiveram na origem da criação das chamadas “Casas de Santo” (Ilê), onde continuaram com os seus rituais e preceitos Africanos. As diversas origens das tribos, e as diversas regiões do Brasil onde se implantaram, deram origem às diversas Nações do Candomblé, onde o Ketu é tido como o mais tradicional.

         A Umbanda, a única religião criada no Brasil, foi fundada em 1917 na cidade de Niterói e reúne na sua filosofia, conhecimentos do Catolicismo, do Kardecismo, do Budismo, do Islamismo e do Candomblé, de onde tirou a forma de vestir dos médiuns (roupas de baianas), o uso dos atabaques (instrumentos de percussão) e a nomenclatura de sete dos Orixás (Oxalá, Iyemonjá, Oxun, Xangô, Oxósse, Exú e Nanã) – adoptando também para estes Orixás cores diferentes das utilizadas no Candomblé. A Umbanda portanto advém do sincretismo católico-feitichista, necessário numa época de grande repressão das religiões africanas no Brasil, em que era proibido o culto dos Orixás na sua forma de origem, e esta adaptação tornou-se necessária.

         No Candomblé os cânticos são em línguas africanas (Iorubá ou Banto), dependendo da nação de origem daquele grupo. Os cânticos da Umbanda são em português. No Candomblé o culto é voltado unicamente aos Orixás que são considerados deuses e não espíritos. Na Umbanda trabalham com espíritos como caboclos, pretos-velhos e ciganos, entre outros. No candomblé, só os Orixás podem provocar a possessão; a nenhum espírito que tenha tido vida na terra, é permitido este fenómeno. Na Umbanda é permitida a incorporação de qualquer tipo de entidade.

       Um dos pontos em que também Candomblé e Umbanda têm pontos de vista diferentes é no que se refere ao culto de uma das divindades mais conhecidas popularmente, por tanto se recorrer a ela para a realização de todo o tipo de trabalhos: Exú.

De tal forma que suscitou o comentário que se segue por parte das Associações Brasileiras de Candomblé em congresso recente:

     “É preciso que reconheçamos e respeitemos as diferenças regionais do Candomblé, mas devemos também separar as coisas. O Candomblé Ketu tradicional não cultua pombagira, que é uma entidade comum em alguns terreiros, muito provavelmente por influencia da Umbanda.

        Convém desfazer a confusão entre Exús (entidades) e Exú (Orixá).

       Os primeiros que muitas vezes possuem nomes que ressaltam características negativas e assustadoras, (…), são entidades que devem ser respeitadas, que tem o seu valor, mas que não pertencem, de facto, ao Candomblé, cabendo à Umbanda (ou a quem as cultua) explicar as suas origens e funções.”

     ( L. Candomblé A Panela do Segredo-84)



        O conceito formado antecipadamente e sem fundamento razoável, sem reflexão, convencionalismo é sem sombra de dúvida uma supersticiosa ignorância,

        A religiosidade de origem africana no Brasil, sofre até hoje o ranço da época do Brasil Império, onde havia uma religião oficial,real, e era proibido professar outra fé, senão a estabelecida pelo Império e autoridades da Igreja.

      Conciderada impertinente aos olhos dos poderosos da época, houve uma grande impregnação do rótulo” demonizador” dessas religiões na mente do povo.

      É preciso também conciderar o aspécto cultural, a grande contribuição que essas manifestações religiosas nos deram na formação da nossa identidade, da nossa cultura.



Del Guimarães





                       ÁFRICA, UMA HISTÓRIA MAL CONTADA




“Este texto trata-se   das questões  relativas a  invenção da historiografia africana,  voltada para os interesses de um  imperialismo indiferente aos verdadeiros valores culturais, morais de um continente tão importante na história da humanidade.”
 
                                               
                 É recorrente nos resumos que apresentam a  idéia de uma história da civilização ocidental o equívoco no tratamento do referencial que diz respeito ao continente africano e às suas gentes. Estes se apresentam ligados à construção de um conhecimento, cuja  formação  remota ao século XVI, quando surge o racionalismo como método  que se desenvolve e se consolida mais tarde, entre a segunda  metade do século XVII e a primeira metade do século XIX,  passando a dominar o pensamento ocidental. Integra a constituição de um “saber moderno” que permeia a formação de princípios  políticos, éticos e morais fundamentando os colonialismos do final do oitocentos. Seus efeitos prolongam-se até os nossos dias, deixando fortes marcas nas ciências humanas e, particular, na antropologia e na historiografia sobre a  África.
              As idéias desta “produção dos tempos modernos” revestem-se de uma legitimidade científica que deriva do par dividido sober-poder que se instala  e se conserva fiel à regra de que,” não é qualquer um que pode dizer a qualquer outro  coisa em qualquer lugar e em qualquer circunstância.” Em outras palavras, a atividade do conhecer passa a ser reconhecida como um privilégio dos que são considerados  mais capaz, mais bem-dotados, sendo-lhes, por isso, conferida a tarefa de formular uma nova visão do mundo, capaz de compreender, explicar e universalizar o processo histórico.
         Significa dizer que o saber ocidental constrói uma nova consciência planetária constituída por visões de mundo, alto imagens e estereótipos que compõem um “olhar imperial” sobre o universo. Assim, o conjunto de escrituras sobre a  África, em particular entre as ultimas décadas do século            XIX e meados do século XX, contem equívocos, pré-noções  e preconceitos desconhecimento sobre o referido continente. Os estudos sobre

esse mundo não ocidental, formam, antes de tudo, instrumentos de política nacional, contribuindo de modo mais ou menos direto para um rede de interesses político, econômico  que ligavam as grandes empresas comerciais, as missões, as áreas de relação exteriores e o mundo acadêmico.
                 Por sua vez, em razão de essa racionalidade ser predominantemente ideológica, as apresentações norteiam o plano discursivo em detrimento da critica fundamental para a construção do pensamento. Os africanos são identificados com designação apresentadas  como inerentes às características baseadas em certa noção de raça negra.  Assim sendo, o termo africano ganha um significado preciso: negro, ao qual se atribui um amplo espectro de significações negativas  tais como frouxo, fleumático, indolente e incapaz, todas elas  convergindo para uma imagem de inferioridade e primitivismo.
           Ao lado deste, outro tema que merece ser focalizado dis respeito à questão da História. Pela ocultação de complexidade e da dinâmica cultural próprias da  África, torna-se possível o apagamento de suas especificidades em relação aos continentes europeus e mesmo americano. Quanto às diferenças,  são tratadas  segundo modelo de organização social e política, bem como de padrões  culturais, próprios da civilização européia. Em outros termos: aproximadamente por  analogia o desconhecido ao conhecido considera-se que a África não tem povo, não tem nação e nem Estado; não tem passado,logo não tem História.
            O problema posto nessa lógica interpretativa possibilita que o diverso, no caso a África, seja enquadrada no grau inferior de uma evolutiva que  classifica os povos em primitivos e civilizados. Mais qual África?
             Conforme o discurso instituído, teria havido uma cisão em tempos remotos entre África branca com características mais próximas das ocidentais, mediterrâneas e uma África negra que se ignoravam mutuamente porque, separadas pelo deserto do Saara, ficavam impedidos de qualquer comunicação.
               Essas afirmações, de inequívoca eficácia pratica nos planos  políticos  e ideológicos, integram, na segunda metade do século XVIII e na primeira metade do século XIX, um discurso que opera com imagens e ganha um revestimento teórico com a emergência dos sistemas classificatórios. A principio tratam do reino vegetal, mas acabam por se entender ao humano.
                      
                           
               A historiografia sobre a África, ainda que em bom número, tem pouca contribuição de historiadores africanos. Os poucos que trabalham nesse sentido foram formados em universidades européias, tendo herdado uma tradição que os fazem ver a história de seus países de fora para dentro. A cultura africana é sem dúvida propagada muito mais oralmente. O principal meio de comunicação no continente ainda é o rádio.
A história da África pode ser dividida em três grandes fases:
1.  Interesse do oriente no comércio com os grandes reinos africanos.
2.  A África volta-se para o ocidente a partir do século XV.
3.   A descolonização africana.  Fase em que o continente ainda se encontra. Uma coisa é certa, não se pode falar em cultura africana, mas em culturas múltiplas. Após as saídas das nações europeias e as proclamações de independência, não foram resolvidos os antigos conflitos. O pluralismo é muito grande, são muitas etnias em disputa no mesmo espaço político. Sem dúvida as dificuldades em se constituir estados nacionais são tremendas. Alguns países imediatamente após a independência envolveram-se em guerras civis. Já outros deixaram as pendências conflituosas para resolver posteriormente.
                           Até o século VII os reinos africanos não tiveram contato com outros povos. A partir desse momento, entretanto, os árabes os alcançam, trazendo consigo o islamismo, e o comércio. Três grandes reinos se desenvolveram na África: Ghana, Mali e Songhai. O último assumiu o kalifado do Sudão. Após aderirem ao Islã – embora as religiões de adoração aos elementos da natureza ainda persistissem (certo sincretismo é notável) – o comércio com o oriente intensifica-se mais ainda, tendo a África vivido um período de relativa prosperidade. Os principais itens comercializados eram o marfim, a noz de cola e os escravos – provenientes dos africanos – os quais eram trocados por tecidos, cobre e pérolas.

 "A história é uma galeria de quadros onde há          poucos originais e muitas cópias."
Tecqueville, charles







Bibliografias:
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: São Paulo: Moderna 1982,p.7.
Hegel, George W.F., op. CIT. PP. 193 E 194