A
ÁFRICA DO CAOS
É RESPONSABILIDADE DO
MUNDO.
O
Continente africano foi e ainda é explorado, alvo de uma ganância absurda de
países “desenvolvidos” principalmente os europeus, que ainda insistem no
neo-colonialismo do século XXI. Na época
da colonização americana, milhares de africanos foram retirados a força de seus universos.
O
continente africano pela sua condição geográfica favoreceu todo comércio do
tráfego negreiro, ou seja, um continente privilegiado no sentido negativo da
palavra colonização, assim como nós também ameríndios fomos colonizados, mais
nada se compara com o crime mais brutal e sangrento em toda história da
humanidade que foi a escravidão nas Américas.
O
capitalismo chegou à América promovendo os dois maiores genocídio da historia
humana, contra os nativos e africanos, que a ferro e a fogo deram os primeiros
passos na sustentação de acúmulo de
bens, produzindo riquezas para a elite branca européia. Darcy Ribeiro já dizia
conforme suas pesquisas, que a vida útil de um escavo aqui nas Américas era
aproximadamente 7 a 8 anos, fato que estimulava a continuidade do tráfego
negreiro, sem falar na quantidade de negros que morriam durante o percurso da
travessia do Atlântico nas tumbas dos navios negreiros. Para chegar à América.
O
papel relevante da África, no processo primitivo do capitalismo europeu foi à
mão de obra barata, ou melhor, escravista, para o aumento de capital
principalmente europeu. A África continua sendo explorada, pelo fato de ser
rica em matérias-primas e riquezas naturais. O mundo tem uma dívida muito
grande com esse continente tão importante para o mundo, terra mãe de todos,
conforme a teoria da evolução.
A
Europa colonizou o mundo apropriando da equivocada idéia de civilização, se
intitulando de mundo civilizado sem o menor respeito a
outras etnias, fato que perpassou
toda historia e perdura até hoje. Com um
olhar de cima pra baixo outros povos, como se todos fossem bárbaros, alheios
como lá na época do Império Romano. Diante de tudo isso, os africanos
atualmente são rejeitados, outros morrendo a deriva no Mar Mediterrâneo fugindo
de situações causadas pela mesma gente do passado que hoje os rejeita.
Del
Guimarães.
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