quarta-feira, 3 de abril de 2013

JORNAL DA HISTÓRIA

Abdica D. Pedro I.
Inicia-se a Regência


Rio de Janeiro, 04 de maio de 1831

              A abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril último, pôs fim ao perigo de o Brasil voltar a ser colônia de Portugal. Como seu filho e herdeiro ao trono imperial contava com apenas 5 anos e 4 meses de idade, a Assembléia Geral, formada pelo Senado do Império e pela Câmara dos Deputados, deveria escolher um corpo de três regentes. No momento da abdicação, porém, os parlamentares achavam-se em período de férias e, para que o país não ficasse sem dirigentes, no próprio 7 de abril, alguns senadores e deputados, presentes no Rio de Janeiro, reuniram-se extraordinariamente e escolheram uma Regência Trina Provisória.
              Os escolhidos para ocupar o governo foram o marquês de Caravelas( Carneiro de Campos), o senador Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
               Já nos primeiros dias de seu governo, a Regência Trina reintegrou os ministros demitidos por D. Pedro I, em 5 de abril, e anistiou os envolvidos em processos políticos. E, confirmando o avanço do liberalismo contra o centralismo, na reunião de ontem da Assembléia Geral, foi votada uma lei limitadora do poder regencial, na qual os regentes não poderão dispor do Poder Moderador nem dissolver a Câmara.



REBELIÕES
 

Bahia parte para a rebelião

Rio de Janeiro , janeiro de 1838

                Um atuante agitador político, o cirurgião  Francisco Sabino Álvares da Rocha  Vierira, comanda desde o final do ano passado, na Bahia , um movimento revolucionário que leva o seu nome _ Sabinada. O movimento proclamou a República Baiense, que, segundo os rebeldes, deve durar até que termine a menoridade de D. Pedro II.
                 Além dos Cabanos, no Pará, e dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, agora também a Bahia rompe com o governo do Rio de Janeiro. Comenta-se na Corte que o clima de turbulência nacional deve crescer ainda mais. Fala-se de uma rebelião inevitável np Maranhão, e chega-se a fazer apostas sobre lutas separatistas em outras províncias.
                  A elite política  do país está dividida: alguns vêem  na descentralização a principal responsável pela desordem geral; outros afirmam que a concentração de privilégios nas mãos das elites acabou por gerar todos os males. Receia-se que a unidade territorial brasileira não seja mantida sem o braço forte do governo imperial.

LEGISLAÇÃO
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Eusébio de Queirós acaba com o comércio humano.


Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1850.


        Foi aprovado ontem, na Câmara dos Deputados, após longas discussões, a lei que põe fim ao tráfico de escravos africanos para o Brasil. Iniciativa do deputado Eusébio de Queirós, a lei já vinha sendo exigida há muito tempo, especialmente pelos diplomatas britânicos, que vêem no comércio humano uma crueldade. Representantes dos setores agrários, porém, não se mostram satisfeitos com a decisão legislativa, acreditando que, com o fim do abastecimento  regular de cativos, o ritmo de desenvolvimento que a cafeicultira vem alcançando seja interrompida.



CONFLITO
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Brasil declara guerra ao Paraguai


Rio de Janeiro, novembro de 1864

       A apreensão do navio brasileiro Marquês de Olinda e a prisão de seus tripulantes e passageiros pelo governo paraguaio levou o Imperador D. Pedro II a declarar guerra àquele país.
     As pretensões paraguaias de se tornar uma potência na América do Sul são antigas, e seu atual presidente, Francisco Solano Lopes, quer levá-las às últimas consequências.
       Espera-se para os próximos dias o início dos combates, e a diplomacia brasileira já está em contato com autoridades argentinas e uruguaias para formarem um bloco contra o Paraguai.



Família imperial deixa o país
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Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1889.

          A família imperial deixou o país na madrugada de ontem, 17 de novembro. Ao embarcar, D. Pedro II, aos 63 anos e bastante doente, mostrava-se muito contrariado pela forma como deixava o Brasil. O velho monarca  protestou: " Não sou negro fugido".
         Já sua filha, a princesa Isabel, ao embarcar declarou emocionada: " É com o coração partido de dor que me afasto de meus amigos, de todos os brasileiros e do país que tanto amei e amo, para cuja felicidade esforcei-me para contribuir e pela qual continuarei a fazer meus mais ardentes votos."
           Comenta-se que o ex-imperador acredita num retorno breve pois, ainda em Petrópoles, comentou: "Isso passará; no começo do meu reinado também tive dificuldades".


Jornal da História (Antiguidade)












           
         
Construção da pirâmide de Quéops avança rapidamente.


Gizé, 2900 a.C.

          Milhares de operários são diariamente incorporados às obras de construção da pirâmide de Quéops. Em sua maioria são escravos capturados nas guerras, cuja principal função é trabalhar nas obras públicas-construção de diques, canais de irrigação, silos, palácios e templos.
        A pirâmide destina-se a abrigar o faraó e sua família após a morte. Trata-se portanto de um templo funerário. As pedras empregadas na construção da pirâmide encontram-se a cerca de 2 mil quilômetro do local  e têm sido roladas em toras de madeiras até chegar a Gizé.
          Quando o faraó Quéops morrer, terá uma morada condizente com sua condição, mas, antes de seu corpo ser depositado no templo, os sacerdotes o mumificarão.


Aguardem novas matérias..........

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